Fui até à fortaleza de São José da Ponta Grossa. Localizada na ilha e estado brasileiro com o mesmo nome, Santa Catarina, é um monumento, uma fortaleza também um pouco nossa. Atualmente não sei bem se é, mas já o foi (risos). Nossa, de Portugal, dos Açoreanos. Sim, a ilha de Santa Catarina foi uma colónia portuguesa. E isso está ainda em vários pontos da ilha. Fomos tão longe. Deixamos marcas que permanecem vivas e respeitadas no tempo. ‘Marcas’ lindas. E isso, também o vi ali, logo ao chegar, num enquadramento de mato verde e fresco único, um barco comprido e antigo exposto com vários motivos alusivos aos Açores, a São Miguel. Que boa recepção.

A fortaleza fez parte no séc. XVIII em conjunto com outras fortalezas, do sistema defensivo da ilha de Santa Catarina, sob domínio português. Dominávamos tudo (risos). No entanto, com a invasão espanhola, a fortaleza e a ilha ficaram sobre domínio espanhol, mas por pouco tempo. Passado um ano voltou ao seu ‘dono’, voltou a Portugal (risos). Gostei de visitar a fortaleza, porque faz parte da nossa história, mas também pelo contexto em que está inserida. Está rodeada de muita natureza e muito mar, está num ponto altamente estratégico e privilegiado. Como tinha que estar (risos). Andei por lá, circulei-a. Vi-a de perto. Vi-a do mar. E ainda desci, andei poucos minutos a pé, e fui até à praia do Forte, uma praia gigante, com muito areal e abraçada pelo que há de mais natural, a natureza.  Um time off brasileiro com sabor a Portugal!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Time Off, Ana Maria Pinto

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