Em viagem pelo concelho de Armamar resolvi explorar e parar numa das suas freguesias. Não planeei a viagem. Não estava na agenda um time off em Queimada, mas passei na aldeia e resolvi ‘explorar’, ir à descoberta de mais um cantinho do ‘nosso Portugal’.

Logo à entrada, uma grande rotunda com um monumento carregado de simbolismo. Era o brasão da freguesia, e eram a maçã e a uva, os produtos ‘estrela’ da região, a dar as boas vindas a quem chega, e a despedir-se ‘em grande’ dos que partem. Estacionei o carro e circulei pelas suas ruas, quase todas.

Caminhei no centro da aldeia e ainda falei com dois locais. Gosto desta interação. Desfrutei da calma de Queimada, das suas cores, das suas casas mais típicas e mais vivas, e fotografei. Como o faço sempre, quase sempre (risos). Parei junto aos tanques públicos, que ainda havendo muitos por aí, em uso, em atividade, não são assim tantos. Eu, não conheço. Gostei de ver a tapeçaria lavada e pendurada. Fiquei com a sensação de frescura, de cheiro a limpo. Talvez tenha sido mesmo sensação, só (risos). Mas gosto, gosto muito, do significado e dos valores por trás do comunitário.

Despedi-me a visitar a igreja matriz da aldeia, de invocação a São Pedro, e de lá, circundando-a consegui uma vista desafogada sobre o planalto em que Queimada está situada. Foi uma proximidade única com as suas terras, várias explorações agrícolas de cariz familiar. E ali, ali percebi que ainda se vive a Vida com tempo. Foi também em Queimada que surgiu a primeira unidade de alojamento turístico a surgir no município, a Quinta da Barroca. E foi assim, como turista (a fotografar, risos), que deixei Queimada!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Deixe um comentário