Visitei o Mosteiro de Ancede, mais um monumento da nossa rota do românico. Um time off à descoberta das nossas origens, do ‘nosso Portugal’, da nossa história. Ancede é uma vila portuguesa do concelho de Baião. E de lá, de Baião até ao mosteiro demorei cerca de 20 minutos.

Ainda não tinha chegado, e a uns 700 metros já via o mosteiro e todos os seus edifícios anexos. Era o monumento! Percebi logo que não era só mais um… Ali estava um ‘senhor’ conjunto arquitetónico, e à volta, uma área vasta com aromas campestres. E cores! Gosto sempre. Tudo a condizer, portanto. Também consegui ver que havia ruínas. O edifício principal, a base do mosteiro só já tinha paredes, paredes mestras.

Cheguei e senti-me a senhora de Baião (risos). Enquadramento natural. Vinhedos. Encostas simples. Vários edifícios para ver, para explorar. Comecei por ir até aos Celeiros e a Adega, agora transformados no Centro Interpretativo da Vinha e do Vinho. Edifícios recuperados que partilham aquilo que fez, e faz, parte da história agrícola do mosteiro. Fui até lá. Também um dos ícones do conjunto é a capela octogonal localizada no centro do complexo. Não a visitei (estava fechada), mas fotografei-a. É de facto singular.

Depois, desci e fui visitar a igreja, ainda viva e em atividade é a paróquia da freguesia. E foi de lá que me despedi, ‘mais rica’, mais leve, e protegida!

 

 

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