Os museus são espaços que agregam peças, objetos, conteúdos, história,…, e conteúdos. Dão um importante contributo no perpetuar a memória de pessoas, de animais, de plantas, de profissões,…, do passado. Muitas vezes, bem longínquo. Ajudam-nos, cada um à sua maneira, a contextualizar e a enquadrar um determinado tema, e portanto em conjunto, a interpretar melhor a vida. O mundo em que vivemos. E se entendidos assim, têm tudo para ser dos melhores sítios para um time off. Já visitei muitos, quero visitar ainda mais. Partilho convosco seis deles. Diferentes, e encantadores.

1. Azulejo

A visita, longa, terminou com a sala dedicada à capital, à grande Lisboa! Entre várias peças, encontra-se exposta uma das obras-primas da azulejaria portuguesa e talvez a peça mais valiosa do museu, um painel da Vista de Lisboa, que nos mostra a cidade a partir do Tejo antes do terramoto. E de lá disse adeus, ou até breve, a uma Visita Viva ao mundo das artes, a uma arte identitária de Portugal, o – Azulejo -!

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2. Côa

Depois, desço e vou explorar cada uma das salas do museu, salas muito bem divididas e equipadas. Ali já estava tudo explicado, eram conteúdos e conteúdos muito bem ilustrados e expostos. Não sei se fiquei a perceber tudo, isso talvez não (risos), mas apreciei e gostei muito. Vi a arte rupestre num outro espaço, numa outra dimensão, noutro enquadramento, com outros olhos, e isso fez toda a diferença. É que até a arte para ser percebida precisa de ser explicada …

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3. Douro

A acompanhar os objetos estão também vários conteúdos informativos que sintetizam a história do vinho e da vinha na região. Bem como as suas tarefas (ou afazeres) ao longo do ano. De instituições particulares e privadas são coleções que retratam e resumem (tão importante!!!) na perfeição o Douro e a sua essência. No piso superior, a destacar, uma coleção grandiosa em quantidade e qualidade (dizem os especialistas e dizem os rótulos) de vinhos. Todos reunidos numa única parede carregada de cor e de luz.

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4. Mineiro

A coleção apresenta duas vertentes: i) a geológica, com vários fósseis animais e vegetais, e amostras de carvão mineral; e (o que gostei mais) ii) a industrial, com objetos pessoais, e outros utensílios utilizados no desmonte, no tratamento e na expedição do carvão. Há também arquivo exposto relativo à atividade da Companhia das Minas de Carvão. Uma viagem a várias décadas. Depois, foi ir até à mina de carvão, ao terreno.

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5. Olaria

Peças distribuídas por diferentes exposições, de diferentes dimensões, de diferentes épocas, e peças de diferentes artistas. Vi-as a todas. Quase todas, não as contei. Destaque para: i) a exposição permanente – Olaria Norte de Portugal -. Peças de louça utilitária e decorativa que permitiram uma maravilhosa viagem pelas tradições seculares da olaria do norte do país; e ii) a exposição temporária – O Figurado -. Talvez a mais incrível e mais espetacular de todas.

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6. Triciclo

Lá dentro, uma sala gigante, a sala principal, onde estariam expostas cerca de 60 peças. Todas elas bem apresentadas e identificadas, estavam distribuídas por temas. Sim, ali também há história, histórias. Fala-se de triciclos! Da coleção, dos primeiros modelos, da evolução, das fábricas e do uso do veículo como meio de transporte. Vi triciclos originários de vários países da Europa, da Ásia e dos Estados Unidos da América.

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