1. Felgueiras

Logo à entrada, a marca registada e o ‘carimbo’ a atestar e a identificar a Casa que foi Fornecedora da Casa Real Portuguesa. Subi as escadas num percurso bonito, real. Lá dentro, na produção, muito trabalho manual (ainda), uma quantidade infinita de recipientes de barro, uns em cima dos outros, fornos gigantes, batedeiras de madeira com pás movidas por mecanismos antigos, e, o produto! O Pão de Ló de Margaride, quentinho. Cores e aromas deliciosos. Os ‘olhos também comem’. Mas ali, naquele espaço, produz-se e vende-se mais. Cavacas feitas com a mesma receita do pão de ló, o ‘segredo’ que acompanha várias gerações da família, há várias décadas.

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2. Vieira do Minho

Terei que voltar no último domingo de maio. Altura em que a capela acolhe a peregrinação do arciprestado de Vieira do Minho. 

Despedi-me da melhor forma, de barriga cheia! Num restaurante típico local. Pedi vitela de gado barrosã e comi os deliciosos barquilheires para ‘fechar’. Há lá melhor forma de – viver – do que a passear e comer!?!

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3. Melgaço

A despedida foi na Prados de Melgaço. A única queijaria do concelho, e onde são produzidos queijos de cabra autênticos, originais e únicos. Entramos lá, fomos ao interior das instalações, ao capril! Que encantadora viagem. As cabras, são o centro de todas as atenções e cuidados dos proprietários. Há música, há massagens,… e há um conjunto de condições de excelência que lhes tem garantido os melhores produtos. Assim vale a pena. Claro está, que também houve provas. Deliciosas. Visite e desfrute …

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4. Valongo

A indústria da panificação e derivados faz parte da história e tradições de Valongo. Como o faz a Paupério  já na 6ª geração da família. Mantêm a produção da mesma linha de biscoitos tradicionais (os melhores) há mais de 140 anos. Caso para dizer: ‘Em equipa vencedora não se mexe’. E de facto, não têm mexido muito… Lá dentro, há ainda muita mão humana e a tecnologia utilizada é muito artesanal. Alguns dos equipamentos parecem autênticas peças de museu.

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5. Pinhão

O momento alto da visita foi marcado pela entrada no antigo armazém de envelhecimento, um espaço  onde quis ficar, mas ficar mesmo! Gostei daquele aroma forte e intenso que senti antes mesmo de entrar. Gostei de toda a arquitetura do edifício, das cores, das inúmeras traves em madeira forte a segurar um telhado carregado de anos, de muito peso e história. E muita história devem também guardar os vários tonéis que preenchem o armazém e onde se inicia o processo de envelhecimento do vinho produzido em cada vindima.

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6. Murça

A adicionar a isso, sou curiosa, gosto de saber como as coisas funcionam, como se produz o que é bom. O que é ‘nosso’! Nosso, mais ou menos, ali ainda é tudo dos produtores, dos Olivicultores, dos Cooperantes.

Não visitei a Coopertiva na altura mais Viva e agitada do ano, não gosto de atrapalhar. É que na altura da colheita, quando recebem as azeitonas, muitaaaas toneladas de azeitonas, não são só todas aquelas máquinas gigantes (aparentemente complexas) a trabalhar sem parar, é também muita mão humana envolvida. Mão de quem sabe e conhece o processo de trás para a frente. Portanto, esperei que essa altura passasse.

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7. Gimonde

Fui até Gimonde, uma aldeia e freguesia do concelho de Bragança onde se come, dizem, das melhores postas do país. Tive que ir avaliar (risos). Confirmou-se a qualidade da carne, de tal forma que não tive tempo para a fotografar.

Mas o time off não se limitou no tempo sentada à mesa. Levantei-me, passeei nas ruas da aldeia e entusiasme-me com o que vi. A cerca de 6 km da cidade está um sossego, uma paz inigualável, que parece inacessível e deslocada do mundo urbano. Ali tão perto. Vi locais nas suas lides diárias, nos seus trabalhos agrícolas.

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