1. Amiais

Recolhida e inserida numa encosta da margem do rio Vouga, é das aldeias mais típicas da região. Portanto, foi descer até lá, numa estrada estreita de curvas-contra-curvas, quase ‘fechada’ pela natureza. Chego, e abre-se toda uma gigante ‘janela’. Luz para uma paisagem de serra. Enquadramento fantástico. Rodeada pela Serra da Freita, do Caramulo e de São Macário, a aldeia convida a que se circule a pé. Ar puro. Paz. Saúde. Foi o que fiz …

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2. Felgueira

Uma das melhores formas de se conseguir uma perspetiva superior do núcleo rural de Felgueira, é quando se desce, ou sobe, em direção à serra. É aí, na estrada estreita e acentuada, com curva-contra-curva que se pára, junto à berma, e se desfruta da paisagem, e se começa a ver claramente aquilo que é o destino, o povoado. Um conjunto concentrado de habitações que se expõe em encosta, algumas delas ainda de granito e cobertas de lousa. Mas também se vêem os caminhos empedrados que as ligam e encaminham até aos lameiros, e a socalcos. Desci até lá. Vinha da serra.

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3. Gondarém e 4. Midões

Comecei por parar em Gondarém. Uma pequena localidade atravessada por uma rua estreita, onde só passa um carro, e com os cm bem contados. É para andar como o tempo. Devagar. Habitações de xisto, e outras, e poucos moradores. Ali moram, permanentes, menos de 5 pessoas. Encontrei uma delas, e falei. Falamos sobre aquelas serras e aquelas encostas agrestes viradas para o Douro. E como era a vida por ali, onde os sentidos são apurados pela mãe Natureza. Onde os dias rendem!

Depois, depois segui para Midões. Poucos minutos separam as duas localidades, bem como o número de habitantes. Ali, mais alguns, mas ainda assim muito poucos. As habitações, fui as vendo antes de chegar, ao fundo. A pintar a serra. Mais próximo, percebi que se distribuem numa pequena encosta, de frente para o maravilhoso Douro. Parte delas em xisto, outras já noutros materiais. Um enquadramento marcado por escarpas acentuadas e uma paisagem forte. Um contraste feliz com um pequeno e singular cais de acostagem. Lindo!

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5. Lourizela

Resistiu aos novos tempos, e ”trabalhou” (trabalharam!) para não ficar esquecida. Hoje, é motivo de visita para muitos turistas e curiosos da natureza, mas é também um destino escolhido para férias, para fins-de-semana, para escapes. As habitações tem sido recuperadas e arranjadas por diferentes pessoas. Algumas delas com origens na terra, outras sem qualquer ligação.

Esteve ameaçada pelo despovoamento, pela mobilidade para a urbe e para junto das grandes indústrias. Mas…

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6. Macieira de Alcôba

Circulei pela várias ruas, umas mais largas, umas mais estreitas, umas mais planas, umas mais acentuadas.Vi todo um povoado de características rurais. Há diferentes ambientes idílicos e rústicos naquele encruzilhado. Há pequenos miradouros. E há uma população a manter um modo de viver comunitário. Lindo. E mais, querem receber. Há também já várias opções de alojamento local. Querem-nos por lá, e querem muito bem!

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7. Pinheiro da Bemposta

Fui até ao centro histórico da Bemposta. Foi lá que andei. É lá que se concentra um dos mais belos e genuínos centros históricos da região. Um conjunto de casas senhoriais, de famílias nobres, construções típicas dos séc. XVII e XVIII, que preenchem a rua principal. A Rua de D. Manuel I. Entre casas em bom estado, como a Casa de S. Gonçalo com o imponente portal barroco (a verde intenso), há casas que se foram deixando apoderar pelo tempo. É delas exemplo, a Casa do Arco. Há, em todas elas, apontamentos e detalhes particulares de grandeza.

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8. Trebilhadouro

É o verde intenso pelos lameiros, em socalcos, e de muitos pinheiros e eucaliptos, que nos dirige ao destino… Uma estrada acentuada e estreita de cerca de 2,5km, entre a estrada principal e a aldeia. Hoje, Trebilhadouro, apresenta-se para o ‘turista’. Sim, está preparada para receber quem gosta de explorar, e sentir, o mundo rural e o mundo da natureza. O mais autêntico.

Totalmente desabitada, há décadas, e ao abandono durante anos, com muitas das habitações em ruínas, foi reconvertida para bem-receber, procurando manter a sua essência.

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9. Vilarinho de São Roque

Um dos principais atrativos e identidades da aldeia são os – moinhos de água -. Visitei o núcleo mais antigo, fomos até aos 2 Moinhos do Regatinho. Moinhos desde sempre em atividade. Os seus proprietários foram, e são, várias pessoas. Usam-nos de acordo com uma escala. No entanto, a aldeia sente-se ela própria ‘dona’ dos moinhos. Viveu e ainda vive o sentido de entre-ajuda, e o espírito comunitário. As chaves, estão guardadas, mas ‘acessíveis a todos’. Os locais sabem onde as encontrar. Os locais, e agora, EU!

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