1. Rota dos moinhos de água

Moinhos edificados sobretudo entre os séc. XVIII e XIX, com recurso a materiais de construção locais, moeram principalmente culturas locais, com destaque para o milho e trigo. Localizados estrategicamente, nas margens de rios e ribeiros, aproveitaram a força hídrica dos cursos de água, desviando-a pela levada diretamente até ao cubo onde a pressão era aumentada pelo efeito de gravidade, alimentando as penas do rodízio e fazendo-o girar. Quase todos moinhos de vários proprietários, eram utilizados de acordo com horário previamente acordado entre todos.

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2. Vilarinho de S. Roque

As ruas da aldeia estão arranjadas e jardinadas. Há, entre várias atividades, oficinas durante o ano, para ajardinar o povoado. Ações e iniciativas levadas a cabo por uma associação que trabalha – por e para – Vilarinho de S. Roque. A AVILAR, Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Aldeia de Vilarinho de São Roque. Se quiser vivenciar uma experiência maravilhosa e pouco comum, – almoçar ou jantar – com uma família local, na sua casa. A que chamam o ‘almoce e jante connosco’, é também com a AVILAR que deve falar. Fi-lo, e adorei. Que caloroso lar, e que saboroso arroz de cabidela. Final feliz!

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3. Bico do Monte

Situa-se na elevação conhecida como Bico do Monte, a 2 km de Albergaria-a-Velha. A construção do templo data de 1856, e surge em cumprimento de uma promessa feita à Nossa Senhora para acabar com o flagelo da cólera-morbus que assolou na região em 1855. A epidemia levou Albergaria a um estado desolador. Várias dezenas de mortes, muitos doentes e muitas pessoas aflitas com o que se estava a passar. Uns abandonaram o trabalho, outros a casa e a família,… Tudo para se refugiarem em recintos sagrados, exorando remédio, clamando perdão. Gentes de fé, que assistiram ao estranho milagre de dissipação da epidemia e a cura dos doentes…

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